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O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, avalia rever sua estratégia de defesa para o depoimento na CPI da Covid, previsto para o dia 19 de maio. De acordo com a CNN Brasil, até agora, a linha jurídica tem sido a de comparecer e responder à todas as perguntas.
No entanto, não está descartado um habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) que coloque na mesa três possibilidades:
Ele não comparecer na CPI;
Ele comparecer e silenciar;
Ele comparecer e silenciar para apenas algumas perguntas.
O motivo é que, na avaliação de interlocutores de Pazuello, a CPI já tem um juízo de valor sobre a gestão do ex-ministro da Saúde e que o que ele for falar na comissão será inócuo para a sua defesa.
Ciente dessa possibilidade, a CPI convocou Pazuello como testemunha e não como investigado. Mas a defesa de Pazuello alega que a jurisprudência no STF é pacífica sobre a possibilidade de investigados serem convocados como testemunhas justamente para obrigá-los a falar e não recorrer ao direito ao silêncio.
Contudo, não há decisão tomada. Isso só ocorrerá há poucos dias do depoimento.