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Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado

Em sua primeira declaração à CPI da Covid, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que fez a primeira oferta de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde ainda em julho de 2020, mas que não recebeu retorno.



“Mandei um ofício no dia 30 de julho de 2020, ressaltando a importância de tomar essa iniciativa num momento que não tinha a vacina. Ofertamos 60 milhões de doses que poderiam ser entregues no último trimestre de 2020”, declarou.

Covas afirmou ainda que “um pouquinho depois, como não houve uma resposta efetiva, nós reforçamos o ofício”.  O diretor do Butantan continuou: “Em agosto, além de reforçar o ofício, solicitamos apoio financeiro do ministério para apoiar o estudo clínico, com previsão de custo de R$ 100 milhões, e para reformar a fábrica”.

Ainda de acordo com ele, em 7 de outubro de 2020, o Instituto fez outra proposta ao Ministério da Saúde, desta vez com a oferta de 100 milhões de doses da CoronaVac. Na época, o então ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sinalizou favorável à proposta, mas foi desautorizado em seguida pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como foi publicamente divulgado no final daquele mês.

Na proposta de outubro, seriam 45 milhões de doses até dezembro de 2020, 15 milhões até fevereiro de 2021 e outras 40 milhões de doses até o fim de maio.



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