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Foto: Divulgação / Sudec

Uma explosão em uma fábrica clandestina de fogos de artifício onde funcionava o preparo dos artefatos, na tarde de quarta-feira (14), no Centro de Crisópolis, no Agreste baiano, deixou um casal morto e a filha deles ferida.



De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), com a explosão, um prédio de dois andares, onde seria o depósito dos fogos, desabou. Equipes do Corpo de Bombeiros Militar resgataram nos escombros os corpos de Ebervan Souza Reis, de 49 anos, Fernanda Santana Batista, de 35, além da filha deles, uma adolescente de 13 anos, que ficou ferida e segue em estado grave. Equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizam a perícia no local.

Além disso, equipes da Delegacia Territorial (DT) de Crisópolis e da 2ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Alagoinhas) prenderam um dos proprietários do imóvel.

A titular da DT, delegada Débora Vânia Cruz Ferro, instaurou inquérito policial para investigar o fato. “Os laudos periciais, depoimentos e demais elementos coletados auxiliarão na elucidação das causas da explosão. O proprietário da fábrica clandestina foi autuado pela posse e fabricação de artefato explosivo sem autorização e está preso à disposição da Justiça”, detalhou.

Equipes do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA), que foram acionados às 14h43, enviaram ao local três guarnições, uma auto bomba tanque (ABT), uma auto bomba salvamento (ABS) e uma unidade de resgate para as vítimas.

Na manhã desta quinta-feira (15), as defesas civis do Estado e do Município continuam o trabalho de vistoria da área onde ocorreu a explosão. Segundo o superintendente da Defesa Civil do Estado, Paulo Luz, ainda há risco de desabamento de imóveis devido ao impacto da explosão.

“Estamos verificando quais casas oferecem condições de moradia, isolando a área para evitar a entrada de moradores porque ainda existe risco de desabamento”, disse Luz. Conforme o superintendente, há ameaça também de novas explosões, já que alguns explosivos não foram acionados no incidente.

A Polícia Civil também está no local, onde faz uma perícia para identificar as causas da explosão, e agentes do Corpo de Bombeiros continuam o trabalho de suporte para evitar novos incidentes.





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