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Foto: Reprodução

Jaques Wagner e ACM Neto sempre tiveram uma boa relação, desde que o segundo assumiu a Prefeitura de Salvador, em 2013, dois anos antes do petista deixar o comando do Governo do Estado. Na época, a imprensa baiana e nacional destacava o bom relacionamento entre os dois, raramente marcado por embates políticos e administrativos.



Em agosto do ano passado, os dois se encontraram em Brasília. o ‘esbarrão’ teria acontecido no elevador do Senado, e os dois teriam aproveitado para conversar por alguns minutos sobre o cenário político nacional. Uma testemunha disse que o encontro foi amistoso.

Prováveis adversários na disputa pelo Governo do Estado neste ano, Jaques Wagner, senador, e ACM Neto, presidente do DEM, passaram a trocar farpas nos últimos meses.

Em novembro, Neto disse em entrevista que não enxergava “empolgação” em Wagner para a candidatura a governador. O petista respondeu, em uma nota dura: “Tem gente confundindo empolgação com arrogância. Minha empolgação sempre será crescente e duradoura. Quem caminha ao meu lado sabe disso. E que vou até o fim, não desempolgo no meio do caminho e nem deixo amigos na estrada”.

Na última sexta-feira, durante encontro com o PT, Wagner se referiu a Neto como “baixinho”, enquanto os aliados do ex-prefeito de Salvador reagiram.

Agora, políticos acham que o bom relacionamento entre os dois, tanto na época em que estavam juntos no poder, na Bahia e em Salvador, como depois que deixaram cargos públicos, deve ser interrompido por um ano em que ambos devem polarizar a disputa pelo Governo da Bahia.



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