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A empresa Battre, responsável pela operação do aterro sanitário de Salvador, recebeu mais de meio bilhão de reais da Prefeitura nos últimos cinco anos. Levantamento feito pelo site Política ao Vivo no Portal da Transparência Municipal revela os repasses anuais: R$ 85,1 milhões em 2020, R$ 72,7 milhões em 2021, R$ 84,8 milhões em 2022, R$ 91,4 milhões em 2023, R$ 94,3 milhões em 2024 e R$ 83,4 milhões em 2025 — totalizando R$ 511,9 milhões no período.



Os dados ganham ainda mais relevância diante do novo contrato firmado entre a Prefeitura e a Battre neste mês de julho. Mesmo com diversas denúncias de irregularidades ambientais envolvendo o aterro, a gestão de Bruno Reis prorrogou a concessão da empresa por mais 20 anos, sem licitação e sem qualquer tipo de debate público. O novo acordo prevê um custo estimado de R$ 2,6 bilhões ao longo do período, com reajustes anuais pelo IPCA e a renúncia de valores retroativos por parte da concessionária.

A renovação do contrato foi duramente criticada por entidades ambientais, que denunciaram a falta de transparência e a manutenção de uma relação milionária entre o poder público e uma empresa alvo de investigações desde os anos 2000. Ainda assim, a Prefeitura segue firme com a Battre.



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Resumo das Políticas

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