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Após quase 60 dias do final da eleição que fortaleceu a oposição de Rui Costa nas principais cidades baianas, o governador ainda não conseguiu reorganizar sua base.
Mudanças naturais como a substituição de aliados que apoiaram Bruno Reis em 2020 por novos correligionários ainda acontecem em marcha lenta. O ritmo de decisões de Rui tem deixado aliados insatisfeitos e fez com que eles passassem a irozinar o slogan “correria” do governador. A informação é do Política Livre.
Na secretaria de Turismo, por exemplo, o comando ainda está com o PL, partido que foi um dos primeiros a romper com Rui e apoiar Bruno. Na Prodeb, o ex-dirigente Samuel Araújo, filho do presidente do PL na Bahia, preferiu pedir demissão para assumir a secretaria de Tecnologia da Prefeitura de Salvador do que esperar uma decisão de Rui.
Na secretaria de Agricultura, cota do PDT – partido que também rompeu com o governo e filiou a vice de Bruno, Ana Paula Matos -, a situação é a mesma. O comandante da pasta, Lucas Cosata, continua no cargo, mas tirou férias.
Segundo apurado pelo site, a insatisfação levou os deputados da base a relembrar o termo “wagareza”, antes associado a Jaques Wagner, e relacioná-lo ao governador.
Mas a “wagareza” deve ter um motivo. Segundo a publicação, os deputados acreditam que Rui aguarda o resultado da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para acomodar sua base, que corre o risco de rachar com a disputa entre PP e PSD.