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Marcello Carmargo / Agência Brasil / Reprodução / Instagram

O movimento de fusão entre DEM e PSL, que deve se concretizar já no dia 19 de outubro, não está agradando os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, principalmente os que ainda estão filiados aos partido pelo qual ele foi eleito em 2018.


Um dos principais aliados do Palácio do Planalto, o deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), confirmou sua insatisfação com a fusão das siglas para a formação de uma nova legenda e disse que não fará parte dos quadros do novo partido.

“Vejo essa fusão como mero espectador, porque não vou permanecer no partido. Esse processo de fusão acontece porque o PSL sabe que vai perder identidade. Como Bolsonaro saiu e os aliados bolsonaristas vão sair também, a sigla perde identidade. É uma questão de sobrevivência. Tomaram essa decisão para fortalecer o partido. Do lado de cá, a gente simplesmente acompanha e espera a decisão do presidente Bolsonaro. Assim que ele tiver um partido, vamos com ele”, disse o deputado bolsonarista.

Outro nome fiel ao presidente, Carla Zembelli (PSL-SP) também criticou a criação do partido e extinção do PSL. Para a deputada, a tentativa da legenda de emplacar um candidato da chamada terceira via não terá sucesso.

“Mais de 10 pré-candidatos à Presidência convocaram a população para se manifestar no último 12 de setembro. Acho que o tamanho da terceira via ficou evidente nas ‘minifestações’ que aconteceram parcamente pelo país”, ressaltou Zambelli.



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