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Presa em dezembro na Operação Faroeste e acusada de integrar esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça da Bahia, a desembargadora Lígia Ramos teve seu pedido de habeas corpus nagado pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A magistrada está presa no Núcleo de Custódia da Polícia Militar, no Distrito Federal, e havia pedido que sua prisão preventiva fosse convertida para prisão domiciliar.
A defesa da desembargadora alegou que, na unidade, Lígia corria o risco de ser infectada pela Covid-19. O Ministério Público, no entanto, se manifestou, anexando ao processo indícios de que a magistrada já havia contraído o vírus antes de sua prisão, em novembro de 2020, mas omitiu a informação para pedir o habeas corpus.
Os advogados de Lígia negam a informação, afirmando que o exame teria sido um falso positivo.
A defesa da magistrada afirmou ter conficção que “a ilegalidade da prisão será reconhecida quando o habeas corpus for julgado pelo relator do processo no Supremo Tribunal Federal”.