Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo

Fotos: Reprodução / Instagram

O presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Jr. (MDB), adotou cautela ao comentar sobre a votação e aprovação de um subsídio no legislativo para o setor do transporte, um dos principais problemas da atual gestão.



Para a imprensa, Geraldo afirmou que o projeto é ‘complexo’, comparando com a aprovação da Regulamentação dos Transportes por Aplicativo. O presidente da Câmara, escolhido para o posto de vice da chapa encabeçada por Jerônimo Rodrigues (PT) para o governo da Bahia, pontuou ainda que o projeto seria apenas um ‘paliativo’, o que não adiantaria muito, nas suas palavras. Geraldo também pediu que a população confie nele.

“Já pedi a população para confiar neste presidente, não adianta um subsídio paliativo que nada vai melhorar a vida dos trabalhadores soteropolitanos. Pela matéria só será concedida a redução de até dezembro de 2022, ou seja se antes desse prazo o executivo pode retirar o benefício de forma unilateral. Trata-se, portanto, de medida paliativa. Por isso, além de outros pontos queremos que haja um prazo maior e que o benefício da redução no valor da passagem seja estendido até 2024. Aí sim irá poderá impactar positivamente no bolso dos usuários”, disse Geraldo, que completou.

“É um projeto complexo como foi a Regulamentação dos Transportes por Aplicativo e tantos outros que tramitaram naquela Casa. Sempre priorizamos o bom debate e a proposição de emendas para matérias dessa natureza. Além disso, temos escutado especialistas no setor, a exemplo dos vereadores Hélio Ferreira e Tiago Ferreira, presidente e vice-presidente, respectivamente, da Comissão de Transportes da Câmara e pertencentes ao setor, já que ambos são rodoviários e sindicalistas que vivem na pele as dificuldades do setor”, finalizou.

O transporte público é considerado um dos principais desafios da Prefeitura de Salvador atualmente. Em abril, a tarifa foi reajustada para R$ 4,90, mas com o poder público municipal arcando com uma parte do valor. Entretanto, sem a aprovação do subsídio federal, outra luta da atual gestão, a população passou a pagar R$ 4,90 desde o início do mês de junho.



Deixe sua opinião