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Foto: Divulgação

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais para criticar uma postagem feita pela jornalista Miriam Leitão, em que ela diz que o presidente Jair Bolsonaro (PL), pai do parlamentar, é um inimigo confesso da democracia.



Em seu perfil no Twitter, o parlamentar postou: “Ainda com pena da cobra”. A postagem é uma referência a relatos da própria jornalista, que foi presa durante a ditadura militar e torturada com tapas, chutes e golpes que abriram sua cabeça.

Além disso, ela foi deixada nua em frente a 10 soldados e três agentes de repressão e passar horas trancada em uma sala com uma jiboia – a cobra, citada por Eduardo. Na época, a jornalista estava grávida de 1 mês.

Esta não é primeira vez que o parlamentar defende a Ditadura Militar. Em 2018, Eduardo disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). No ano seguinte, o filho do presidente defendeu a possibilidade de um “novo AI-5”. O AI-5 é considerado um dos mais duros decretos emitidos pelo regime militar.

O próprio presidente já saiu em defesa da Ditadura. Em 2016, durante a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Bolsonaro dedicou seu voto ao comandante Brilhante Ustra, um dos tortures de Dilma na ditadura. Em evento de pré-campanha do PL, no domingo (27), o presidente se referiu a Ustra como um “velho amigo”.

Na última quinta-feira, dia 31 de março (data que marcou 58 anos do golpe militar), Bolsonaro aproveitou a solenidade de saída de seus ministros que concorrerão às eleições deste ano para elogiar o regime militar.

 




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