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Fotos: Divulgação / PMS / Reprodução / Youtube

Cássio Moreira

Desde a criação do segundo turno das eleições majoritárias no Brasil, presente na Constituição Federal de 1988, a Bahia escolheu seu governador pelo sistema apenas uma vez, em 1994.



Em 1990, na primeira eleição para governador já seguindo a nova Constituição, a Bahia elegeu Antônio Carlos Magalhães (PFL) (que chegava ao cargo máximo no estado pela terceira vez, sendo a primeira via eleição direta), já no primeiro turno. Na época, ACM teve 50,71% dos votos válidos, conta 32,10% do também ex-governador Roberto Santos, candidato emedebista do pleito.

No ano de 1994, a única eleição para governador da Bahia com um segundo turno. O ex-vice de Antônio Carlos Magalhães, Paulo Souto (PFL), decidiu contra o ex-governador João Durval, no modesto PMN. Paulo Souto quase venceu no primeiro turno, obtendo 49,30% dos votos válidos contra 25,29% de João. No segundo turno, o carlista confirmou o favoritismo e venceu com 58,64% contra 41,36% de João Durval.

Desde então, a Bahia encerrou suas eleições sempre em primeiro turno. Em 1998, César Borges venceu logo o petista Zezéu Ribeiro, com Paulo Souto, em 2002, mantendo o status e derrotando Jaques Wagner (PT) também no primeiro turno.

Em 2006, a surpreendente vitória de Wagner contra o mesmo Paulo Souto, no que é considerada a maior derrota do carlismo baiano, também aconteceu ainda no primeiro turno. O petista contrariou as pesquisas de intenção de voto na época e saiu vitorioso com 52,89%. Em 2010, Wagner repetiu o feito e derrotou Paulo Souto no primeiro turno mais uma vez, com 63,83%. Depois da hegemonia de Wagner, foi a vez de Rui Costa (PT) Paulo Souto em 2014, obtendo 54,53% dos votos no primeiro turno, e em 2018, quando obteve votação recorde, com 75,20%.



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