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Fotos: Valter Pontes / Secom / Divulgação / Agência Brasil / Divulgação / Reprodução/ Divulgação

O eleitor baiano terá a missão de escolher um novo morador para o Palácio de Ondina em outubro: o governador Rui Costa (PT) encerra o seu mandato no dia 31 de dezembro de 2022. Mas, antes disso, um dos seis candidatos aptos será escolhido para a sucessão. O Política ao Vivo traz cada um dos dos candidatos ao governo da Bahia.



ACM Neto (União Brasil)

Neto do ex-senador e ex-governador Antônio Carlos Magalhães (m.2007), ACM Neto deu largada à sua candidatura ao governo do estado desde janeiro de 2021, quando deixou a Prefeitura de Salvador após oito anos (2013-2020). Neto chega para a missão mais importante da sua vida política até aqui com uma coligação de 14 partidos, encabeçada pela sua recém-fundada sigla, o União Brasil, fruto de uma fusão entre o Democratas e o PSL. Dono do maior tempo de televisão, o ex-prefeito tenta, até aqui, se manter distante da disputa presidencial, evitando a nacionalização do debate local, cenário que pode fortalecer seus dois principais adversários: Jerônimo Rodrigues (PT) e João Roma (PL).

Como vice, ACM Neto terá a empresária Ana Coelho, do Republicanos, CEO da TV Aratu. Ana foi escolhida após um longo e disputado processo interno, que chegou a gerar um racha, após o ex-prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo (UB), ser preterido do posto. Já para o Senado, o deputado federal Cacá Leão (PP) é o candidato, após o recuo do seu pai, o vice-governador João Leão, que foi indicado para a vaga inicialmente. A coligação “Pra mudar a Bahia” conta com os seguintes partidos: União Brasil, Republicanos, PP, PSDB/Cidadania, PSC, DC, PRTB, PDT, PTB, PROS, Podemos, Solidariedade e PMN (4 minutos e 39 segundos de propaganda eleitoral).

Jerônimo Rodrigues (PT)

O ex-secretário estadual de Educação será candidato a um cargo político pela primeira vez na vida. Para isso, conta com dois apoios de peso: o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as intenções de voto para um terceiro mandato, e o governador Rui Costa (PT), que encerra seu mandato com altos índices de aprovação da sua gestão.

A escolha de Jerônimo aconteceu em março deste ano. Antes dele, o senador e ex-governador Jaques Wagner, também do PT, era o pré-candidato do grupo governista. Com o seu recuo, o também senador e ex-governador Otto Alencar (PSD) chegou a ser favorito para ocupar o posto de cabeça da chapa, declinando em seguida. O PT então decidiu entre três nomes: Jerônimo, Moema Gramacho (prefeita de Lauro de Freitas), e Luiz Caetano (ex-prefeito de Camaçari), escolhendo o primeiro.

O vice de Jerônimo também causou surpresa: antes do grupo político de ACM Neto, o presidente da Câmara Municipal de Salvador, Geraldo Júnior, acompanhou o seu partido, o MDB, para o grupo governista, sendo indicado para a vaga. Completa a chapa majoritária o senador Otto Alencar (PSD), que tenta a reeleição. A coligação ‘Pela Bahia, Pelo Brasil’ é composta pelas seguintes siglas: PT/PCdoB/PV (Federação Brasil da Esperança), MDB, PSD, PSB e Avante (3 minutos e 39 segundos de propaganda).

João Roma (PL)

O deputado federal e ex-ministro da Cidadania, João Roma (PL), carrega o status de ‘candidato do Palácio do Planalto’ na disputa pela sucessão estadual. Principal aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), para quem servirá de palanque, João Roma teve uma rápida ascensão: eleito deputado federal em 2018, o parlamentar aceitou o convite para comandar a pasta responsável pela elaboração e administração dos programas sociais, mesmo que isso tenha lhe custado uma amizade de décadas com ACM Neto, hoje seu adversário, e criou o sucessor do Bolsa Família, o Auxílio Brasil. O programa deve ser o carro chefe de Roma na Bahia e de Bolsonaro no restante do país.

Mesmo com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, Roma teve dificuldades de firmar alianças até mesmo com partidos alinhados ao Planalto, como Republicanos, PP e PTB, que optaram caminharam com Neto. Assim, João Roma terá a médica Leonídia Umbelina, do PMB, como vice, além da médica Dra. Raíssa Soares (PL) como candidata ao Senado.

A coligação ‘Bahia de Mãos Dadas com o Brasil’ conta com: PL, PMB, Agir e Patriota (1 minuto e 14 segundos de propaganda).

Kleber Rosa (PSOL/REDE)

Candidato do PSOL, que forma a federação com a Rede Sustentabilidade, Kleber Rosa terá o menor tempo de televisão entre os quatro candidatos que possuem acesso à ferramenta, com 27 segundos. Além de PSOL e Rede, o policial contará ainda com o apoio da Unidade Popular. No plano nacional, Kleber apoiará o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Ronaldo Mansur, também do PSOL, será o vice de Kleber Rosa. Formando chapa puro-sangue, o PSOL ainda indicou Tâmara Azevedo para o posto de candidata ao Senado.

Coligação ‘Juntos Vamos Governar’: PSOL/REDE, Unidade Popular.

Giovani Damico (PCB)

Sem apoio de nenhuma outra sigla, Giovani Damico é o candidato do PCB ao governo da Bahia. Como o partido não tem representantes na Câmara dos Deputados, o escolhido pela legenda comunista também não tem acesso a tempo de televisão. O seu vice é João Coimbra, também do PCB.

Marcelo Millet 

O PCO terá o motorista de transporte por aplicativo Marcelo Millet como candidato ao governo da Bahia. Assim como Giovani, Millet também não terá apoio de outros partidos e acesso ao tempo de propaganda na televisão. O vice da chapa é  Roque Vieira Júnior. O candidato ao Senado é Cicero Araújo.

O primeiro turno das eleições acontecerá no dia 2 de outubro.



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