Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo
Valter Pontes/ Secom/ Jefferson Rudy / Agência Senado / Agência Brasil
Cássio Moreira
Sem nenhum mandato ou cargo político além do comando do DEM (em processo de fusão com o PSL), ACM Neto (UB) tem assistido, nas últimas semanas, os seus dois principais adversários na eleição para o governo do estado, Jaques Wagner (PT) e João Roma (Republicanos), percorrerem a Bahia nas útimas semanas.
Senador eleito em 2018 e ex-governador, Jaques Wagner passou a caminhar com o governador Rui Costa (PT) com maior frequência nas agendas pelo interior. Além de acompanhar de perto e atuar nos desdobramentos causados pela chuva que devastou parte do estado no mês de dezembro, o senador petista também tem participado de entregas e compromissos da base que comanda a Bahia.
Já o ministro da Cidadania, João Roma, tem feito do estado seu principal destino. Licenciado do posto de deputado federal desde que assumiu a pasta, Roma coordenou a linha de frente do governo Bolsonaro nas ações para os atingidos pela chuva da Bahia, trazendo e auxiliando os demais ministros, o que pode fortalecer seu nome na disputa pelo governo e tem nacionalizado o seu nome. Até o momento, Roma é o terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, mas mostrou crescimento, ainda que tímido, ao ser ‘colado’ ao presidente Bolsonaro.
Desde que deixou a Prefeitura de Salvador, ACM Neto (UB) queimou na largada ao percorrer ainda em 2021, longe do período eleitoral, algumas regiões do estado. É importante lembrar que, diferente de seus dois principais concorrentes, Neto não tem até agora nenhum apoio de candidato a presidente da República, o que pode lhe enfraquecer em uma nacionalização da disputa.
