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Em artigo publicado na revista Carta Capital, o senador Jaques Wagner (PT) defendeu que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promova um governo amplo, com uma unidade nacional. O texto tem o título de ‘A hora da unidade nacional’.
No artigo, Wagner explica que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSB), escolhido como vice de Lula, não terá um mero papel decorativo, mas sim participativo em um eventual mandato do líder petista. Wagner ainda afirma que Lula mostra, ao acenar para o ex-adversário político, ter consciência de que terá de fazer um governo ‘além do PT’.
Há um trabalho imenso a ser feito para a reconstrução do Brasil. Nesse sentido, o convite feito pelo presidente Lula ao governador Geraldo Alckmin não foi para que ele seja um mero figurante na chapa majoritária. Lula tem plena consciência de que terá de fazer um governo além do PT”, argumenta Wagner, que continua afirmando que, diferente das eleições de 2018, em que o ódio venceu, a de 2022 representa a esperança, se referindo a uma possível vitória de Lula.
“Já a eleição de 2022 será presidida pela esperança de melhora das condições de vida. As pessoas votarão motivadas pelo sonho da prosperidade. E a última referência que os brasileiros e brasileiras possuem de cidadania plena é a figura do presidente Lula”, continuou.
Em outro momento do texto, Wagne ainda crava que, se for eleito, Lula fará um governo ainda melhor que os dois primeiros mandatos.
Tenho absoluta convicção de que, se ganharmos estas eleições, Lula será um presidente melhor do que foi nos oito anos em que governou o País. Mais que nunca, ele é um líder com muita experiência e muitos aprendizados colhidos na sua trajetória política e pessoal. Não tenho dúvida de que ele fará um governo amplo, de conversa e negociações. A essência de Lula é ser um grande negociador. Não é da natureza dele o rancor. Ele vai governar com a generosidade que o caracteriza e na amplitude que tem”, finalizou.
