Fotos: Reprodução / TV / Agência Brasil

O governador Rui Costa (PT), que já havia feito críticas pesadas ao comportamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), na última quarta-feira (21), subiu o tom novamente e fez novas críticas, na manhã quinta-feira (22).



Na entrevista que deu à Rádio Metrópole, Rui comentou sobre a relação do presidente com o atual ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e com os antecessores, Henrique Mandetta e Nelson Teich, com quem teve desentendimentos. O governador diz que Bolsonaro é fruto de um sentimento de ódio das pessoas que votaram nele.

“É irracional, completamente. Infelizmente foi eleito pelo sentimento de ódio de parte da população e está destruindo o país. Ele tem algum complexo. Já tinha ciúme do ex-ministro da Saúde, agora tem ciúme do atual ministro. Repete na Presidência o que fez no Exército: foi expulso como capitão pelas atitudes que tomou. Agora, ele desautoriza um general do Exército que exerce o cargo de ministro. Ele não pode desqualificar o ministro dele dessa forma”, disse o governador.

Rui ainda comentou sobre a polêmica em torno da decisão de Bolsonaro de não comprar vacinas contra a Covid-19 desenvolvida pela Sinovac Biotech, em parceria com o Instituto Butantan. Segundo o governador, a sensação de desespero nas pessoas nas redes sociais, como ele disse ter notado, mostra a necessidade da oposição se unir para enfrentar o presidente.

“Depois da declaração do presidente ontem, eu vi várias declarações nas redes sociais, e muitas pessoas dizendo: quem puder, saia do Brasil porque esse país não tem chance. Eu acho que a gente tem que lutar pelo Brasil. Eu acho que esse sentimento de fragilidade da oposição, um dos motivos, eu sou daqueles que acho que temos que errar onde estamos errando, é estarmos errando na pulverização. A oposição está atuando de forma muito pulverizada, e aí você passa essa sensação de fragilidade”, finalizou.



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