Fotos: Divulgação

O contrato do governo do Estado com a Ocean 26, empresa americana que deveria ter entregue 600 respiradores à Bahia, pode ser alvo de investigação do Ministério Público da Bahia. Uma série de suspeitas na assinatura do contrato levou dois advogados, Rodrigo Rara e Túlio Schommer, baianos, a apresentarem uma ação no MP-BA apontando fraudes no documento.

Segundo a representação feita ao MP, a Ocean 26 está registrada como uma empresa de restauração e venda de roupas infantis, masculinas e femininas.

O endereço da empresa, inclusive, fica em uma área conhecida por concentrar indústrias têxteis em Los Angeles. A ação também aponta que a assinatura do contrato foi feita por Jack Banafsheha, que não tem nenhuma ligação com a empresa.

Jack já tem um histórico de fraude no Brasil: em 2014, esteve envolvido em um pagamento ilegal para cartolas do São Paulo Futebol Clube,



“É um evidente caso de desperdício do dinheiro público. E no momento em que pessoas morrem por falta de respiradores é preciso dizer que a incompetência mata! Precisamos acompanhar a execução dos contratos públicos relativos a COVID-19. O Governo da Bahia é dos menos transparentes do Brasil, não por acaso é o lugar que os respiradores nunca são entregues”, disse o advogado Rodrigo Rara, um dos autores da representação no MP, ao Varela Notícias.

A representação também afirma que a compra feriu a lei da transparência, além do parágrafo segundo do artigo 4º da lei 13.979, que obriga a divulgação de dados de gastos públicos feitos pelo estado brasileiro no combate a pandemia.



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