Foto: Reprodução / CNN Brasil

Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (Anad) informou que a empresa ucraniana que faz parte da parceria com o Governo do Estado para a criação da Bahiainsulina e investirá R$ 200 milhões no negócio tem representação aberta no Tribunal de Contas da União (TCU) para análise de possíveis irregularidades.

Segundo o presidente da Anad, a Indar tem histórico mal sucedido de relação com o Governo Federal e em mais de 10 anos não cumpriu com o acordo comercial feito com Farmanguinho, considerado o maior laboratório oficial vinculado ao Ministério da Saúde.

“A entrega das insulinas era irregular. Farmanguinho não desenvolveu nada do ponto de vista industrial. E, por fim, sabendo que não ia desenvolver mesmo, passou para a Bahiafarma”, falou Fadlo Fraige Filho, presidente da associação, à TV Bahia.



Em nota, a Bahiafarma, responsável pela Bahiainsulina, disse que a Indar cumpre todas as exigências regulatórias brasileiras e não há problemas registrados.

Para a reportagem, o Governo da Bahia afirmou que, além de gerar 300 empregos diretos e 1 mil de forma indireta, a implementação vai reduzir os custos do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Projeto de Lei para a criação da BahiaInsulina foi aprovado por unanimidade pelos 63 deputados na última quinta-feira (27) e sancionado pelo governador no dia seguinte.

Com um investimento de R$ 200 milhões, subsidiados 100% pela iniciativa privada, será o primeiro laboratório do país – e o primeiro do Hemisfério Sul – a produzir insulina. Ainda não ficou claro, no entanto, como a empresa ucraniana irá recuperar o investimento.

Em nota, a Indar disse que a Fundação da Bahia Insulina é uma decisão histórica e dará início para o desenvolvimento na área de biotecnologia. Disse também que o Brasil se tornará o detentor da tecnologia de produção da insulina no ciclo completo e entrará na lista dos poucos países no mundo que dominam a produção do remédio.





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