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O pré-candidato ao governo do estado, ACM Neto (UB), criticou, nesta quinta-feira (10), os institutos de pesquisas pelos levantamentos em que seu nome aparece vinculado a algum candidato à presidência. Geralmente, quando é ligado a um dos postulantes, Neto cai nas intenções de voto, chegando a ser ultrapassado por Jaques Wagner (PT).
Em entrevista à Rádio Metrópole, Neto reforçou que sua candidatura é independente, evitando nacionalizar a disputa, e disse também que não tem se preocupado com a eleição presidencial. O ex-prefeito de Salvador ainda chamou as dobradinhas citadas nas pesquisas como uma “indução equivocada”.
“Minha campanha é independente. Eu não tenho hoje palanque nacional. Não estou preocupado com a eleição presidencial. Meu foco é na Bahia. Não adianta fazer pesquisa, já aviso aos institutos, botando Neto apoiando fulano, beltrano ou sicrano. Isso é uma indução equivocada”, disse Neto, que ainda comparou com a corrida eleitoral de 2020, quando seu vice na época, Bruno Reis, não tinha cenário simulado em uma dobradinha.
“Na campanha de 2020, não faziam pesquisas dizendo Bruno Reis, com apoio de ACM Neto. Botavam só Bruno Reis lá. Tá certo? Só Bruno Reis”, finalizou.
O ‘fator Lula’ tem sido apontado como um diferencial na hora do voto. Há uma discussão em torno do poder de influência do ex-presidente, também candidato ao Planalto, na hora dos eleitores escolherem o sucessor de Rui Costa (PT), e até onde isso pode favorecer o senador Jaques Wagner, principal adversário de Neto nas urnas.