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O discurso do prefeito Zezo, de Santa Rita de Cássia, de que procurou ACM Neto para oferecer o seu apoio para governador e não conseguiu contato, prova que o ex-prefeito de Salvador ainda não percebeu qual foi seu erro principal que o afundou na derrota política mais dura para seu grupo político e sua família nos últimos 20 anos.



Em entrevistas, palestras e discursos, ACM Neto repete que perdeu a eleição para um “sistema”, que envolve mais de um dos poderes baianos, além da força do “13” e da força de Lula.

Neto não menciona, em qualquer momento da mea-culpa, os motivos que alguns dos seus principais aliados – uns em on, outros em off – apontam para sua derrocada.

O atual vice-presidente do União Brasil descartou a influência eleitoral de todos que estavam a sua volta e tinha a convicção de que poderia se tornar governador com a sua própria força, somente. ACM Neto descartou seus aliados políticos mais fortes eleitoralmente (Zé Ronaldo, Marcelo Nilo, Ronaldo Carletto e João Gualberto) para apostar em uma chapa com seus preferidos – ambos sem qualquer força eleitoral própria.

Além disso, Neto, como disse publicamente o prefeito Zezo, recusou apoios de diversos prefeitos do interior da Bahia, justamente o mesmo interior que deu a vitória a Jerônimo.

Agora, com a eleição de 2026 na mira, ACM Neto, convicto da “rejeição” de Jerônimo, se prepara para cometer os mesmos erros: tenta diminuir a força de Elmar Nascimento, seu último grande aliado, mesmo na iminência de enfrentar uma chapa com Jerônimo, Rui Costa e Jaques Wagner. Além disso, continua ignorando e descartando lideranças e prefeitos que o apoiaram.



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