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O relator da Operação Faroeste no Superior Tribunal de Justiça (STJ), Og Fernandes, resolveu revogar a prisão domicilar da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia, Sandra Inês Rusciolelli, presa em março.
Em setembro, Sandra, que fez um acordo de delação premiada, tinha conseguido a prisão domicilar, assim como sue filho, o advogado Vasco Rusciolelli, também envolvido na Faroeste. Com a decisão, os dois ficam impedidos de acessarem as dependência do TJ-BA. Porém, mãe e filho continuarão usando também a tornozeleira eletrônica, mesmo com o pedido da defesa.
“[Eles se] veem com sirenes alarmando nas tornozeleiras, notadamente, à noite, ou em véspera de fins de semana, impedindo o descanso noturno deles e dos respectivos cônjuges”, argumentou a defesa, que não foi atendida pelo relator.
A Operação Faroeste é apura um esquema de organização criminosa dentro do Tribunal de Justiça da Bahia, com venda de sentenças e grilagem de terra.