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Uma articulação nacional do PDT, hoje na base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deve tirar a sigla do grupo político do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil) nas eleições de 2026. A informação foi apurada pelo Política ao Vivo.
A relação local, já estremecida pela estratégia de Neto em tirar Débora Regis da legenda e trazer para o União Brasil, deve ter novos desdobramentos com o cenário nacional sendo fator determinante. Uma fonte ligada ao partido afirmou que o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, vai seguir a orientação de Lula e priorizar o alinhamento regional com o nacional.
O PDT rompeu com o governo Rui Costa em 2020, quando apoiou Bruno Reis (União Brasil) em Salvador, indicando Ana Paula Matos para a vice. A relação foi fortalecida em 2022, quando a legenda trabalhista apoiou a candidatura de Neto ao governo.
O PDT lançou Ciro Gomes para o Planalto em 2022, mas apoiou Lula no segundo turno. Já em 2026, a tendência é que a aliança seja fechada ainda no primeiro turno.
Assim, Jerônimo Rodrigues (PT) terá o PDT no seu arco de alianças para a reeleição. Desde o início do governo, o petista conseguiu atrair siglas do grupo político de Neto, como Solidariedade, Podemos e PP.