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A Folha de S.Paulo citou o governador Rui Costa no seu editorial desta segunda-feira (19), sobre a proposta que altera marco do saneamento, o que, segundo a Folha, “pode abalar o setor de infraestrutura”.
No editorial, o jornal diz que “a manifestação de Rui Costa (PT), ex-governador da Bahia nomeado para ocupar a chefia da Casa Civil de Lula” “não é razoável”. Rui “afirmou não ter havido nos últimos dois anos a ‘explosão’ de investimentos ‘como se esperava'”.
“Ora, o país viveu com regras retrógradas por décadas. Dezenas de reguladores locais, confusão de critérios técnicos e opacidade nos contratos das prefeituras. Cerca de 80% dos parcos investimentos —entre R$ 10 e 15 bilhões anuais de 2016 a 2020, apenas 20% do necessário para universalizar os serviços até 2033— foram estatais. Enquanto isso, 100 milhões de brasileiros ainda não têm acesso à rede de esgoto, um direito básico”, diz a Folha.
O jornal completa: “O novo governo deve dar continuidade às parcerias público-privadas e ao aperfeiçoamento institucional. Mudar o marco do saneamento por ideologia e corporativismo será um grave retrocesso”.