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Em uma ofensiva à decisão de grande parte dos professores de não aderirem o modelo de aula semipresencial, a Prefeitura de Salvador determinou que apenas um terço da carga horário semanal de trabalho da categoria será computada para quem continuar no home-office.
Segundo informações da Folha de São Paulo, um ofício da Secretaria Municipal de Educação foi encaminhado Gerências Regionais de Educação, a fim de esclarecer dúvidas sobre a carga horária. Os professores alegam o risco de contaminação tanto dos profissionais quanto dos alunos em um ambiente escolar. Os educadores já começaram a ser vacinados, mas a maioria continua ainda na primeira dose, considerada insuficiente para a imunização total contra a Covid-19.
“Na hipótese do professor decidir, momentaneamente, não participar de atividades presenciais, mas tão somente do planejamento e acompanhamento na forma remota, só lhe serão apontadas as horas correspondentes a um terço da sua carga horária semanal”, diz o documento.
O secretário de Educação, Marcelo Oliveira, tentou justificar o corte de salário: “Nós queremos que o professor esteja na sala de aula, que é o que está na lei, no plano de carreira. Não estamos inventando nada. Portanto não vamos aceitar apenas o ensino remoto”, disse à Folha.