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O cacique do MDB, Geddel Vieira Lima, tomou para si, nesta terça-feira (21), a responsabilidade da primeira eleição do atual prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB).
Entrevistado pelo Portal A Tarde, o ex-ministro cravou que Reis, a quem também fez elogios, não era a preferência do então prefeito de Salvador, ACM Neto, para a sua sucessão. Segundo Geddel, Neto iria escolher o nome do atual secretário da Casa Civil, Luiz Carreira.
“Primeiro, eu quero dizer que, pessoalmente, eu gosto muito de Bruno Reis. Minha divergência maior é com o chefe político dele [ACM Neto], que é uma figura que faz acordo sentado e não cumpre em pé, talvez por ainda trazer os ranços daquilo que o originou politicamente [o falecido senador Antônio Carlos Magalhães]. Pessoalmente, eu gosto de Bruno. Talvez o maior defeito dele, na minha avaliação distante — e isso é uma constatação, não é uma crítica de ordem pessoal —, é que por vezes ele confunde lealdade, que é um bem a ser aplaudido, com subserviência em relação às vontades do chefe político dele. Esse é o grande problema.”, explicou.
“Ele foi prefeito graças a mim, porque ACM Neto não o queria prefeito, queria o [Luiz] Carreira, mas eu banquei Bruno, que na época era do MDB, e Neto teve que engolir. O que eu digo eu posso comprovar.”, disse.