Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo

Fotos: Reprodução / Instagram

As declarações do prefeito Bruno Reis (UB) sobre a devolução do texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias de Salvador referente ao ano de 2023 pela Câmara Municipal ainda repercute. O presidente da Câmara Municipal, Geraldo Júnior (MDB), rebateu as falas de Bruno.



Mais cedo, nesta quarta-feira (13), Bruno insinuou que a LDO teria sido devolvida ao Executivo por questões políticas (Geraldo Júnior é vice na chapa de Jerônimo Rodrigues na disputa pelo governo da Bahia), dando a entender que o bloco de oposição estaria fazendo ‘corpo mole’. Geraldo rebateu as insinuações, pontuando que a CMS é independente e afirmando que a posição de Bruno é uma confissão do modus operandi do gestor municipal que, segundo o presidente do Legislativo, trata a Casa como um ‘puxadinho’ do Poder Executivo.

“Estranheza causa é ver que o prefeito, que acredito ser um político que respeita a separação de poderes, estampada na Constituição Federal, ser o mesmo que se arvora falar em nome de vereadores? É isso mesmo produção? Estranho para ele é uma Casa como a Câmara Municipal de Salvador de Vereadores se respeitar e definir seus rumos sem pedir amém. Isso está parecendo mais uma confissão do modus operandi dele de tratar o Poder Legislativo como “puxadinho” do Palácio Thomé de Souza”, disparou Geraldo à imprensa.

O presidente da Câmara, que tem travado uma guerra com a base do prefeito de Salvador, foi além, ao dizer que a Casa é gerida por alguém que “goza da confiança dos pares”.

“Desde a minha primeira gestão à frente da Câmara que estamos demonstrando que a valorização do parlamento passa por sua autonomia. A Casa tem um presidente que se respeita e que goza da confiança dos pares, mesmo daqueles que hoje se arvoram de governistas, mas outrora ficavam nos incentivando a continuar com o nosso propósito de cuidar de gente e que festejavam a nossa gestão”, disse o vereador.

Geraldo fez parte da base do prefeito Bruno Reis (UB) até março deste ano, quando rompeu com o grupo ao aceitar o convite para ser vice na chapa de Jerônimo Rodrigues para o governo da Bahia, sacramentando o retorno da aliança entre PT e MDB no estado.


Deixe sua opinião

Resumo das Políticas

Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.