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Investigações do jornal o Estado de São Paulo apontam que o governo Bolsonaro editou conteúdo das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que terá sua prova aplicada nos dois próximos domingos (21, 28), através de impressão de provas e análises de pessoas externas ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova. Ao todo, 13 questões da edição deste ano foram removidas.
No início do mês de novembro, 29 funcionários pediram demissão de seus cargos alegando “fragilidade técnica e administrativa da atual gestão máxima do Inep” (veja aqui). Eles contaram ao Estadão que a edição do Enem deste ano sofreu cortes de “questões sensíveis”. Os servidores disseram que o presidente do Inep, Danilo Dupas, teria deixado claro que a prova não deveria ter perguntas consideradas inadequadas pelo governo.
Na última segunda-feira (15), Bolsonaro havia dito que a prova deste ano teria a cara do governo e que “ninguém precisa estar preocupado com aquelas questões absurdas do passado”.