Da possível nomeação de Jaques Wagner (PT) como novo secretário de Relações Institucionais da Bahia à saída de Fausto Franco da Secretaria de Turismo, o governo de Rui Costa (PT) vive uma paralisia jamais vista desde que o Ministério Público Federal (MPF) passou a investigar compras de respiradores feitas pelo governo baiano.
Pela primeira vez em muito tempo, duas secretarias estaduais – além da de Relações Institucionais, a da Casa Civil, mais importante da gestão – estão sem titulares por quase dois meses.
O Política ao Vivo apurou que o governador pretende deixar a pandemia de Covid-19 passar – e com ela o risco de ser alvo de operações da Polícia Federal, como foram outros governadores do país – para rearrumar o seu governo e voltar a se preocupar com a articulação política.
Uma das preocupações à vista é a sucessão na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), que teve Rui Costa (PT) como principal negociador. O PP, partido do vice-governador João Leão, já articulou nos detalhes para permanecer no comando da Casa até 2022 à revelia do que acordou com Rui e Otto Alencar (PSD).