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Foto: Agência Brasil

O governo do presidente Lula (PT) promete rever a decisão da Comissão de Anistia que negou o benefício à Dilma Roussef, durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL). Protocolado há 21 anos, o requerimento foi apresentado em abril de 2022 e negado pela comissão.



Dilma havia pedido a anistia e o direito a uma indenização de R$ 10,7 mil mensais pela prisão e torturas sofridas durante a ditadura militar.

Presente na sessão que negou o pedido, o atual ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, criticou a decisão. “Achei que estivesse numa Comissão de Anistia, mas estou numa Comissão de Tortura. É mais uma tortura contra a ex-presidente”, disse Teixeira na ocasião.

Em meados dos anos de 1970, Dilma foi obrigada a pedir demissão de seu emprego por perseguição política. Ela ainda teve que abandonar o curso de Economia na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) por estar em uma lista de 97 supostos comunistas infiltrados no governo.



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