O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que não irá realizar uma nova prorrogação do auxílio emergencial. Ele afirmou ainda que o benefício deverá ser extinto no final do ano, com a diminuição do número de casos de covid-19.
“Os fatos são que a doença cedeu bastante e a economia voltou com muita força. Do ponto de vista do governo, não existe prorrogação de auxílio emergencial”, declarou Guedes em evento virtual.
Guedes afirmou ainda que vai trabalhar com “evidências empíricas”. Segundo ele, há muita pressão política pela prorrogação do auxílio emergencial. “Estamos preparados para reagir, mas não adianta criar fatos que não existem. Se tiver segunda onda [da pandemia], já sabemos como reagir, o que funcionou e o que não funcionou, sabemos o nome dos beneficiários que realmente precisam”, completou.
Pouco antes, Guedes assumiu que existe um crescimento no número de casos, mas, de acordo com ele, não é o suficiente para se tornar uma segunda onda da pandemia no Brasil. Segundo o ministro, caso ocorra uma segunda onda no Brasil, o governo agirá com a mesma “determinação”, mas é preciso ter “base empírica”.
“Parece que está havendo repiques. São ciclos, vamos observar. Fato é que a doença cedeu substancialmente. As pessoas saíram mais, se descuidaram um pouco. Mas tem características sazonais da doença, estamos entrando no verão, vamos observar um pouco. Nós que não somos especialistas”.