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O Auxílio Brasil, programa social Idealizado por João Roma para suceder o Bolsa Família, não terá um caráter permanente, como previsto anteriormente.
Inicialmente proposto a ser atrelado à reforma do Imposto de Renda, como previa a primeira Medida Provisória apresentada pelo governo Bolsonaro, o programa será reeditado e assegurado, pelo menos, até o final de 2022, ano eleitoral. Com a nova MP que será apresentada, o Auxílio Brasil não terá mais vínculo com a reforma do IR, que serviria de fundo para o pagamento da quantia, através da taxação de dividendos. Ainda não sabe, entretetanto, se as alterações no Imposto de Renda serão aprovadas pelo Senado, que tem resistido à proposta.
As mudanças anunciadas nos últimos dias trouxeram mais desconfiança ainda para o novo programa. A alteração do valor pago, que vai ser de R$ 400, acima dos R$ 300 anunciados de início, gerou uma reação negativa do mercado, uma vez que o teto de gastos será “furado” para sua manutenção. A medida abriu uma crise entre as alas política e econômicado governo, com uma demissão em massa dos assessores de Paulo Guedes, ministro da Economia, e com o risco de saída do próprio ministro, situação contornada logo depois.