Foto: Consórcio Nordeste

A compra malsucedida de 300 respiradores, feita pelo Consórcio Nordeste, na época presidido pelo governador Rui Costa (PT), com a empresa Hempcare Pharma, abriu uma crise na gestão do petista e colocou a Bahia como centro de uma série de investigações sobre o caso.



Desde a abertura do primeiro inquérito para apurar possíveis fraudes nas compras dos respiradores, há quatro meses, mais três investigações foram abertas para investigar o fracasso na operação de aquisição dos ventiladores. A primeira investigação para apurar a compra dos aparelhos, que seriam utilizados para o tratamento de pessoas com Covid-19 na região nordeste, foi aberto no dia 9 de junho, pelo Ministério Público Federal, em conjunto com a Polícia Federal (PF) e o Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco). O grupo pagou R$ 49 milhões pelos aparelhos de forma antecipada, operação feita pelo então chefe da Casa Civil do estado da Bahia, Bruno Dauster, que acabou pedindo demissão do cargo após o episódio. Mesmo com a abertura do processo, até agora, a Polícia Federal ainda não realizou nenhuma operação.

Em julho, o MPF determinou a abertura de um novo inquérito para apurar a compra de respiradores. Desta vez, referente a compra de 750 aparelhos com a empresa Pulsar, que também não foram entregues no prazo. A empresa chegou a devolver o valor de U$ 7,9 milhões pagos pelo Consórcio.

Já em setembro, o MPF abriu mais um inquérito envolvendo a compra dos respiradores com a Hempcare. O objetivo do novo inquérito é investigar um grupo de agentes públicos que teriam consentido o recebimento de algumas vantagens indevidas exigida pelo Consórcio.

Até o momento, não se tem informação sobre o andamento das investigações.





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