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O cacique do MDB, Lúcio Vieira Lima foi firme ao defender, na última segunda-feira (18), que o ex-prefeito de Itabuna, Geraldo Simões (PT), seria o candidato natural para disputar a prefeitura da cidade no ano que vem.
Questionado durante a live realizada pelo Política Ao Vivo, o presidente de honra do partido firmou que, caso o PT decida lançar o quadro no pleito de 2024, o MDB teria um nome para ser vice e assim reeditar a união que elegeu Jerônimo Rodrigues e Geraldo Jr ao governo da Bahia.
“É impossível Geraldo Simões não ter a legenda do PT. Ele é um petista daqueles tradicionais, mas ficam naquela história a vender que o governador quer união da base em torno do atual prefeito. Você quer união da base maior do que repetir a aliança que levou Jerônimo ao estado? Então o que você tem são interesses pessoais colocados acima de interesse de grupo.”, iniciou.
“Alguns partidos que apoiam o atual prefeito, que tem uma avaliação péssima e uma rejeição enorme, pegaram secretarias e algumas coisas. Mas esses mimos não caem nas mãos da militância. Jerônimo está ganhando a solução do problema de graça: antes você tinha uma candidatura de oposição do Solidariedade, que perde força, e a polarização está ocorrendo entre o atual prefeito e o PT. Ou seja, quem ganhar é da base do governador. Pra que o governador vai se meter em uma eleição em que as duas candidaturas são da base? Geraldo pediu voto para ele [Jerônimo]. Não há hipótese de Geraldo não ser candidato pelo PT. Infelizmente, porque quem não gostaria de ter um Geraldo Simões no seu partido? Mas não será nessa oportunidade. Vou continuar sonhando em tê-lo no MDB, mas não agora.”, concluiu.