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Fotos: Agência Brasil / TV Servidor

Tido como favorito até o fim do ano passado para a disputa pelo Governo da Bahia em 2022, ACM Neto (DEM) perdeu espaço após romper com diferentes forças no plano nacional e local, e deve assistir a uma polarização na eleição baiana do próximo ano.



De acordo com analistas políticos consultados pelo Política ao Vivo, a exemplo do que ocorreu nos últimos 20 anos, a Bahia deve refletir a polarização pela disputa da cadeira presidencial entre Jair Bolsonaro e Lula.

Jaques Wagner, pré-candidato do PT ao Governo, e Alexandre Aleluia, nome mais forte ligado a Bolsonaro cogitado até agora para brigar pelo Palácio de Ondina, devem protagonizar o pleito baiano. ACM Neto (DEM), terceira força, tem potencial para levar a disputa para o segundo turno.

O ex-prefeito de Salvador era considerado favorito após o DEM sair fortalecido das eleições municipais do ano passado. Neto, porém, acumulou uma extensa lista de desafetos nos últimos meses. Primeiro ACM Neto rompeu com o presidente Jair Bolsonaro, afastando completamente qualquer chance de contar com seu apoio em 2022.

Depois, o ex-prefeito da capital baiana brigou com João Roma, que virou ministro da Cidadania e passou a ser um dos nomes fortes do presidente na Bahia. Por fim, Neto também rompeu com João Doria e parte importante da cúpula do PSDB, além de Rodrigo Maia (DEM) e Eduardo Paes (DEM) – ambos deixaram o DEM para o PSD.

De acordo com um aliado de Neto, que quis ter o nome preservado, existe a convicção de que a maior briga dele na eleição será com o candidato de Bolsonaro, seja ele qual for. A análise é a de que um candidato de direita a governador e com o apoio do presidente, que tem cerca de 30% dos votos dos baianos, pode ser um risco real à candidatura de ACM Neto.





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