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O vice-governador e virtual pré-candidato ao Senado na chapa encabeçada por ACM Neto (União Brasil), João Leão (PP), minimizou qualquer chance de aparecer no palanque do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista à Rádio Sociedade, nesta quarta-feira (16), Leão afirmou que conversa com todo mundo, e que inclusive foi próximo a Bolsonaro na época em que ambos eram deputados em Brasília, mas considerou “muito difícil” uma aproximação política neste momento, tanto com o chefe do Planalto, como com o ministro João Roma (Republicanos).
“Bolsonaro foi meu colega. Eu como deputado federal, líder do governo Lula, dei dez ginásios de esportes Bolsonaro para ele colocar nos quartéis. Eu dei um projeto idêntico a esse do ginásio de Lauro de Freitas, fiz o orçamento e entreguei a Bolsonaro […] Não, é muito difícil (subir no palanque de Bolsonaro)”, disse Leão.
O vice-governador ainda negou ter sido pressionado pelo cúpula nacional do PP a romper com o grupo governista e adotar uma nova posição. “Não (sobre possível pressão). Eu sou vice presidente nacional do partido”, explicou Leão.
No plano nacional, o PP apoia o presidente Jair Bolsonaro, ocupando cargos no governo federal. Entretanto, o pepista baiano já deixou claro que pretende apoiar o ex-presidente Lula, mesmo caminhando ao lado de ACM Neto, opositor do PT na Bahia.