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O ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos), agora responsável pela distribuição do novo auxílio emergencial e por programas sociais, como o Bolsa Família, criticou as tentativas mais duras de medidas de restrições de atividades comerciais para conter os números da Covid.



Segundo Roma, o lockdown poderá resultar em um maior empobrecimento da população, o que aumentaria a demanda de pessoas que necessitam do auxílio emergencial. Além disso, João Roma também acredita que tais medidas podem retirar o direito individual de liberdade de cada cidadão.

“A gente precisa ter muito cuidado com os direitos individuais do cidadão brasileiro. É óbvio que estamos enfrentando um momento de pandemia. É preciso muita cautela, mas também não podemos admitir sobressalto, atitudes precipitadas, uma vez que a própria OMS alega que o melhor caminho não é, de fato, o lockdown. Nós temos que atenuar, sim, algumas medidas exacerbadas que têm acontecido no Brasil. Óbvio, os gestores ficam muito açodados com o que ocorre. Há obviamente uma comoção pela quantidade de mortes, pelo que ocorre no Brasil inteiro, mas precisamos valer a nossa Constituição, ter muita serenidade e cooperação”, disse em entrevista para a Rádio Jovem Pan.

“Não basta dizer apenas ‘fique em casa’, porque não tem como atenuar o sofrimento dos seus filhos e sua família. Nós precisamos ter muita seriedade e unir todas as forças para que a gente consiga atenuar o sofrimento. É natural que, se houver medidas de recrudescimento na área economia, resultará no empobrecimento de uma gama de brasileiros e por consequência mais pessoas necessitando do auxílio (emergencial), mais pessoas na faixa de vulnerabilidade”, completou o ministro.





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