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Primeiro a oficializar o nome para concorrer ao governo do estado, o deputado federal João Roma (PL) seguiu a linha do discurso do presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta terça-feira (26), ao comentar sobre a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e sobre o chamado ‘voto impresso’.
Em entrevista à Rádio Metrópole, Roma explicou sua defesa ao voto impresso auditável e disse que Bolsonaro apenas sugeriu um extrato do voto, como um carinho para garantir a segurança do processo eleitoral. Roma ainda mirou no ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, considerado pelos bolsonaristas como um antagonista ao presidente da República, e disse que o magistrado atua fazendo “ativismo judicial”.
“Ele [Bolsonaro] propôs aferição. O que que era isso? Um invólucro de acrílico onde você votaria e você iria ver o extrato de seu voto. Ninguém iria sair com o papelzinho na mão, nem iria pegar em papel. Isso era o quê? Era mais um caminho para aferir como é em Portugal, por exemplo”, disse Roma.
O ex-ministro da Cidadania continuou, desta vez atacando Alexandre de Moraes.
“Vê o que Alexandre de Moraes está fazendo? O nome disso não é ativismo judicial? Ele usa dois presos e duas medidas. Ele executa, ele julga, ele denuncia. Então isso não é o caminho da lei. Então o que nós queremos? Transparência no processo”, disparou João Roma, alinhado com o presidente Bolsonaro.