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Atualmente com três cadeiras baianas na Câmara dos Deputados e quatro na Assembleia Legislativa da Bahia, o PL do ex-ministro João Roma não terá candidatos a prefeito nas principais cidades do estado. A decisão vai na contramão do projeto de expansão das bandeiras bolsonaristas.
Em Salvador, Roma foi alçado ao status de pré-candidato, mas recuou para apoiar o prefeito Bruno Reis (União Brasil). Em Camaçari, o partido também não apresentou um nome para o Executivo.
Principal cidade da Região Metropolitana de Salvador, Lauro de Freitas chegou a ter dois nomes do PL cotados, mas Leandro de Jesus e Tenóbio devem caminhar ao lado de Débora Regis, do União Brasil. Leandro, que chegou a lançar o nome, fez movimento parecido com o de Roma.
Segunda maior cidade da Bahia, Feira de Santana contava com o deputado federal Capitão Alden na pré-disputa pela prefeitura. O PL, enfrentanto, decidiu retirar o nome do parlamentar bolsonarista para caminhar ao lado de Zé Ronaldo (União Brasil), ex-prefeito e um dos favoritos nas urnas.
A decisão de não ter um candidato próprio em Feira pegou de surpresa os bolsonaristas da ‘Princesinha do Sertão’, que contavam com um ‘cabo eleitoral’ pra alavancar as candidaturas para a Câmara Municipal.
A estratégia de Roma não é vista com bons olhos pela ala alinhada ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que acusa o ex-ministro da Cidadania de usar a legenda para negociar apoios e fortalecer somente seu nome e projero pessoal. Em contato com o Política ao Vivo, um dos principais defensores do bolsonarismo na Bahia, em condição de anonimato, reclamou da postura fisiológica de Roma.