Fotos: Youtube / Divulgação

Durante seu comentário diário na Rádio Metrópole, o apresentador Mário Kertész repercutiu o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Assembleia da ONU, na terça-feira (22), que aconteceu de forma virtual pela primeira vez. Kertész destacou as informações equivocadas passadas pelo presidente, que chegou a acusar índios e caboclos como os grandes responsáveis pela queimada no Pantanal.



“Não é uma coisa de absolutamente ser contra tudo, até porque não sou, agora, aqui pra nós, nunca vi tanta mentira junta. Disse que combatemos a pandemia muito bem, que a defesa do meio ambiente tem tolerância zero com o crime ambiental. Pare um pouco e reflita. Você que é adepto, que gosta do presidente, apoia as atitudes dele, pare um pouco e reflita. É verdade isso? É tolerância zero quando tirou a fiscalização, não permite mais que se queime os equipamentos dos predadores do Pantanal e da Amazônia? Abre espaço para que a exploração seja feita em território indígena. Diz que deu proteção total aos indígenas, que lutou, que ajudou, que cada pessoa deu não sei quantos dólares. É uma mentira atrás da outra”, afirmou Kertész.

O radialista também responsabilizou a Operação Lava Jato e o PT pela ascensão de Bolsonaro, além de chamar a atenção para a oposição ao atual governo.

“Você me pergunta qual o grande líder da oposição? No Brasil não tem. Tem Ciro Gomes, que é o que tá trabalhando mais, incansavelmente, mas fora isso, meus amigos e amigas, me desculpem, a oposição está um desastre. Até no Congresso, no Supremo e tudo. Tá aí o país cada vez mais tolerante”, completou.





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