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O governo federal informou, nesta segunda-feira (22), que a aquisição dos medicamentos do “kit intubação” é de responsabilidade de estados, Distrito Federal e municípios, mas, que, “de forma inovadora”, monitora semanalmente a disponibilidade dos remédios em todo território nacional em reforço às ações das unidades federativas.
A informação foi veiculada por meio de nota conjunta da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) e do Ministério da Saúde e aponta que o governo vem refletindo desde sábado (20) sobre suas ações na solução desta crise.
Atingindo não só a rede pública, mas também hospitais filantrópicos e a rede privada, a escassez do kit, que é composto por sedativos, anestésicos e bloqueadores musculares, foi ocasionada pela alta demanda por serviços hospitalares e o número recorde de pacientes internados com Covid-19.
O coordenador do tema da vacinação no Fórum Nacional dos Governadores, Wellington Dias (PT-PI), enviou, na última quinta-feira (18), um ofício ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) alertando que ao menos 18 estados só tinham mais 20 dias de cobertura de todos os componentes do kit.
Além disso, o documento diz que o governo federal tem atuado “incansavelmente” em diversas frentes para garantir a assistência necessária a todos os Estados e municípios e listou algumas ações realizadas, como requisição dos estoques excedentes das indústrias, aquisições internacionais e pregões eletrônicos nacionais.
A nota pontua ainda que, hoje (22) e nesta terça-feira (23), “haverá reuniões com representantes das indústrias de medicamentos, para alerta e pedido de auxílio, efetivo, nas soluções emergenciais elaboradas com o intuito de salvar vidas”.
Conforme reportagem do Estadão/Broadcast, o Ministério das Relações Exteriores foi acionado para iniciar contatos no exterior para facilitar a compra de insumos médicos que compõem o kit intubação.