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O caminho para a venda do terreno localizado na Barra pela prefeitura de Salvador não será fácil, mesmo que o leilão da área já esteja marcado para a próxima terça-feira (15).
Alvo de polêmicas desde que o terreno, na Encosta do Morro Ipiranga, foi colocado no pacote de leilões publicado no inicio do ano pela gestão do prefeito Bruno Reis (União), o certame recebeu até o momento, segundo o BNews, 71 pedidos para que a venda não aconteça.
O motivo principal para o questionamento está na falta de uma consulta pública para a alienação do espaço, além do valor inicial do leilão, de R$ 4,945 milhões para a área de cerca de 3.160 m², o que segundo os que desejam travar a venda, é um valor muito abaixo do mercado. Também é colocado que o leilão representa riscos à preservação de uma das últimas áreas verdes da região.
O mais recente pedido foi feito nesta semana pelo representante da empresa Tecnofactori Indústria e Comércio Ltda., Miguel Sehbe Filho, que segundo o site questiona os critérios técnicos usados na avaliação do terreno e classifica a venda como um atentado ao patrimônio cultural e ambiental da cidade.
“Estamos falando de um dos últimos mirantes naturais de Salvador. O Morro Ipiranga é muito mais do que um terreno ocioso. É um símbolo da cidade, uma área verde que representa qualidade de vida e identidade para os soteropolitanos.”, disse o empresário.
De acordo com o Miguel o lance inicial para o leilão deveria ser colocado entre R$ 25,5 milhões e R$ 51 milhões.