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O militante do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB-BA), Victor Aicau, detido durante a manifestação do grupo na Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), na última segunda-feira (12), acusou a Polícia Militar de agir de forma truculenta e agressão.
Em entrevista ao portal Metro1, nesta terça-feira (13), Victor disse que a manifestação deveria ter ocorrido de forma pacífica, e que só houve confronto após a ofensiva da PM. O grupo protestava contra a ação de reintegração de posse do prédio que ocupa na Avenida Sete, centro de Salvador, que pertence a Embasa.
“A gente fez uma manifestação, que participaram idosos e tinha até uma mãe com um bebê recém-nascido. Quem faz ato de enfrentamento não leva essas pessoas. Nosso movimento era pacífico para organizar uma conversa com as autoridades. Não fomos para brigar com ninguém, mas a polícia já chegou empurrando. Nós, então, entramos em confronto para defender as pessoas que estavam ao nosso redor”, afirmou Victor, que ainda relatou que um dos policiais colocou o pé em seu pescoço.
“Perguntei se ele ia fazer igual o policial americano fez com George Floyd. Aí eles tiraram. Mas fui agredido, com chave perna e um deles chegou a puxar meu pé e prender a minha mão”, relata. “Os policiais, homens de 1,80 e até 2 metros, empurrando nosso grupo. Isso é inadimissível. A gente não começou a confusão. Está tudo filmado e documentado”, completou.
O Governo do Estado respondeu às acusações e disse que Victor terá que responder por ‘dano ao patrimônio público’, ‘desobediência e lesão corporal’ e ‘resistência’.