Foto: Ricardo Stuckert

Apontado como um dos planos do PT na corrida para o Palácio do Planalto, Jaques Wagner concedeu uma coletiva de imprensa em Curitiba onde falou sobre a possibilidade de Lula não se candidatar em 2018. Para ele, a transmissão de votos do ex-presidente  não será algo “tão simples” ou “tão automático”, “porque depende muito de quem for o candidato”.

O baiano defende a criação de uma “plataforma que unifique o campo progressista”. “O nome é consequência da força dessa plataforma”, disse. “Lula está virando anjo, na minha opinião. Lula está virando uma ideia, um ente. Batem tanto nele, que estão canonizando o Lula. Jamais vão apagar ele da mente das pessoas”, afirmou.

“Se vier a interdição, eu acho que a gente já terá acumulado o suficiente para escolher alguém dentro ou fora do partido”, cogitou também o ex-governador. Wagner entende que, “como por enquanto não está consolidada a candidatura de Lula, todo mundo tem direito de lançar sua própria candidatura”, inclusive o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes.

Ele espera, no entanto, que a esquerda se una mais adiante. “Quando a gente se reunir para discutir programa de governo, frente que nos unifica, não sei por que alguém não viria”.

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