Os magistrados afastados e/ou presos pela Operação Faroeste, que investiga vendas de sentença judiciárias na Bahia, continuam a receber seus salários. A informação é do site Política Livre.
A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santigo, presa desde novembro de 2019, , por exemplo, recebeu só no primeiro ano de sua prisão R$ 459 mil em salários pagos pelo Tribunal de Justiça da Bahia, segundo apurado pelo Uol.
Advogados consultados pelo Política Livre explicam, no entanto, que os pagamentos não são ilegais e são baseados na decisão de afastamento da magistrada.
E a medida também vale para outros magistrados alvos da Faroestes, como é o casa de Ediene Lousado, ex-chefe do Ministério Público da Bahia (MP-BA).
O salário de um desembargador no TJ-BA é de cerca de R$ 35 mil.