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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Cássio Moreira 

Em uma sutil mudança de estratégia, o ministro da Cidadania, João Roma, adotou uma postura mais discreta e recuou dos ataques e críticas aos governos do PT na Bahia, como vinha fazendo com frequência.



Nos últimos meses, o pré-candidato ao governo da Bahia e titular da pasta federal responsável pela organização e execução dos programas sociais, como o recém-criado Auxílio Brasil, vinha mirando suas atenções para criticar os governos Rui Costa e Wagner, que será seu possível adversário nas urnas em 2022. A estratégia, no entanto, não surtiu efeito nas pesquisas de intenção de voto para o Palácio da Ondina, onde Roma chegou a aparecer empatado com o suplente de vereador Marcos Mendes (PSOL). A última vez que criticou publicamente o PT baiano foi no início do mês, diante do impasse com a PEC dos Precatórios, em votação na Câmara dos Deputados, na ocasião, para abrir espaço no orçamento e colocar em prática o Auxílio Brasil.

Na época, Roma criticou a posição do governador Rui Costa, contrário ao “calote” das dívidas públicas, e acusou o gestor de tentar antecipar o debate eleitoral.

“Os telefonemas que Rui Costa deu aos parlamentares querendo que eles votassem contra é um grande contrassenso, sendo que dois terços da população da Bahia vivem na pobreza. Isso são tentativas de antecipação do processo eleitoral. Mas, no momento, o brasileiro não quer saber disso”, disse no dia 09 de novembro. Depois disso, não há qualquer ataque ou comentário negativo de Roma em suas redes sociais, outro lugar onde costumava a apontar o que considerava falhas dos governos petistas.

A útima publicação direcionada a Rui, segundo apuração do Política ao Vivo, foi no dia 04 de novembro, quando também falou sobre a aprovação da PEC dos Precatórios e a atuação do governador para evitar a aprovação da pauta.



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