A Secretaria de Saúde do Maranhão confirmou, em relatório enviado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que tomou um calote de R$ 490 mil do Consórcio do Nordeste ao tentar efetuar a segunda compra de respiradores.
A informação, revelada pelo jornal O Estado, consta em um relatório assinado pelo secretário estadual de Saúde, Carlos Lula, encaminhado ao órgão de controle externo através do escritório Rêgo Carvalho Gomes Advogados.
O Maranhão é governador por Flávio Dino (PCdoB), considerado um dos nomes fortes da esquerda para enfrentar a eleição presidencial de 2022.
O Consórcio tem como presidente o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e nesta pandemia de Covid-19 teve várias tentativas de compras de respiradores frustradas. Ao todo, três destas compras, feitas com diferentes empresas, já são alvos de inquéritos do Ministério Público Federal (MPF).
Uma delas, referente ao negócio feito junto à Hempcare, empresa que não tinha qualquer experiência na venda de respiradores, conta ainda com o auxílio da Polícia Federal e do Ministério Público da Bahia (MP-BA) nas investigações.
A Polícia Federal não fez, até o momento, qualquer operação em relação a essas investigações.