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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Em entrevista ao jornal Tribuna da Bahia, publicada nesta segunda-feira (4), o presidente estadual do Republicanos, deputado federal Márcio Marinho, comentou sobre a saída do ex-ministro da Cidadania, João Roma, do partido.



Ao comentar sobre a mudança de Roma do Republicanos para o PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, para disputar o governo da Bahia, Marinho lamentou a saída do político, eleito deputado federal em 2018 pela sigla ligada à Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), mas disse respeitar a escolha do ex-ministro. Marinho ainda afirmou acreditar que João Roma foi pressionado a manter o status de candidato ao Palácio de Ondina pelo Governo Federal.

“Então, a gente sempre diz que todo mundo tem o direito de fazer as suas escolhas. A gente tem que respeitar as escolhas dos parlamentares. O deputado João Roma fez uma escolha e a gente tem que respeitar. Eu acho que ele foi muito pressionado pelo Governo Federal a ter uma candidatura e ele atendeu ao pedido do Presidente da República”, começou Márcio Marinho, que ainda completou.

“A gente não queria perder o deputado João Roma. Gostaríamos muito que ele continuasse republicano. Mas, na análise que ele fez, ele teria uma dificuldade de estar no Republicanos por atender o pedido do presidente Bolsonaro.  Ele achou por bem atender ao pedido do presidente e seguiu para o PL. Logicamente, nós respeitamos essa decisão política do deputado João Roma. E como eu disse, a gente sabe que todo mundo tem o direito de fazer as suas escolhas”, finalizou.

João Roma tentou emplacar sua candidatura pelo Republicanos, onde ficou até o mês de março. Com a sinalização cada dia maior de que o partido continuaria ao lado do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União Brasil), na corrida pelo governo do estado, Roma acabou migrando para o PL, nova casa do bolsonarismo. Hoje, o Republicanos é tido como favorito para indicar  o vice de Neto.



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