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Foto: Reprodução / Instagram
A vereadora Maria Marighella (PT) criticou, nesta sexta-feira (29), a falta de diálogo da Prefeitura de Salvador com os professores da rede municipal de ensino, além da negativa do reajuste proposto pela APLB Sindicato de 33,24%, de forma parcelada – 11,08% para maio, julho e setembro.
Com a negativa da gestão de Bruno Reis, que ofereceu um aumento de apenas 4%, os profissionais da educação sinalizam um indicativo de greve.
“A Prefeitura de Salvador continua o desmonte na nossa educação! Depois de substituir os professores especialistas por pedagogos, nas disciplinas de artes, educação e língua estrangeira agora se nega a conceder o reajuste salarial de 33,24% estabelecido pela Lei do Piso. Nossas crianças que já tiveram seu direito de ter seus estímulos artísticos e corporais fomentados desde à infância e já viveram dois anos de um ensino remoto precário, agora devem ficar novamente sem aula, após os professores da rede municipal de ensino aprovarem em assembleia um indicativo de greve. Em um total desrespeito com a categoria, a gestão de Bruno Reis oferece 4% de reajuste”, pontua a parlamentar.
Marighella tem sido autora de inúmeros ofícios à secretaria de Educação Municipal sobre o descaso da gestão, mas afirma não receber retorno do titular da pasta, Marcelo Oliveira.
“Nosso mandato tem encaminhado ofícios para a Secretária de Educação Municipal cobrando posicionamento sobre o descaso com os estudantes, professores e toda comunidade escolar. Nossa luta é contra o sucateamento da educação pública e desvalorização dos professores!Queremos uma educação integral e transformadora para os filhos de Salvador!”, declarou.
No início de abril a vereadora denunciou que a Prefeitura mantinha 128 escolas fechadas com a justificativa de reforma nas instituições mesmo após dois anos de ensino remoto. O Ministério Público da Bahia instaurou ação civil pública para acompanhar o caso.