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A vice-líder do PT na Câmara Municipal de Salvador, vereadora Maria Marighella, denunciou, nessa segunda-feira (1), o endividamento de 608,7 mil famílias (dados da Fecomércio), a feminização da pobreza em Salvador e a falta de políticas públicas da Prefeitura nesse sentido.
Na Bahia, 35% das famílias cadastradas no cadúnico são monoparentais femininas, se autodeclaram negras e possuem renda familiar mensal de até R$ 89,00. No entanto, são essas mulheres que estão na centralidade de exclusão dos auxílios distribuídos pelo Governo Federal e pela Prefeitura de Salvador.
“Esse é um resultado do crescimento da agenda ultraliberal e do patriarcado que, em detrimento de condições dignas de vida, levou à frente reformas para flexibilização de direitos trabalhistas e previdenciários, privatizações, a destruição de políticas de enfrentamento à pobreza que aprofundou o quadro de fome entre as famílias, em especial nas casas chefiadas por mulheres negras. É a precarização programada das existências das mulheres”, afirma.
Em 2021, Maria Marighella propôs a extensão do Auxílio Salvador por Todos para as mães solo de Salvador, com o dobro do valor para a categoria.
Para a parlamentar, a emenda diminuiria os impactos que incidiram com maior violência na vida das mulheres e chefes de família monoparentais, prevenindo a violência a que estão submetidas e promovendo as premissas pactuadas de prevenção à violência, igualdade de gênero e promoção à cidadania da mulher. A emenda, no entanto, foi rejeitada.