Política ao Vivo. Siga a gente no Instagram: @politicaaovivo

Foto: Felipe Iruatã

A candidata a deputada federal e vereadora de Salvador, Maria Marighella (PT), saiu em defesa, nessa segunda-feira (5), da candidata a deputada estadual, Lucinha do MST (PT). O candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União Brasil), ingressou com uma representação junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Bahia para que Lucinha seja proibida de incorporar ao nome a sigla do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.



“ACM Neto se apresenta usando a memória de seu avô, ligada às práticas políticas mais atrasadas no nosso estado. Não é coincidência que ele questione judicialmente a presença do MST no nome de Lucinha na mesma semana em que uma empresária do Agronegócio da cidade de Luís Eduardo Magalhães propõe demissão em massa para trabalhadoras e trabalhadores do agro que votarem em Lula. Não é coincidência ainda que na entrevista do presidente Lula ao JN o MST tenha sido motivo de questionamento por parte da entrevistadora, que esqueceu de perguntar sobre a fome do país e forçou um inexistente equilíbrio entre a produção do agro e o meio ambiente”, argumenta.

” Lucinha e o MST engrandecem a luta por direitos na Bahia e no Brasil. Sabemos que o incômodo de fundo é o horizonte anunciado pelo MST: agricultura familiar, segurança alimentar e reforma agrária! Sabemos para quem eles trabalham. Não é para o bem-estar da nossa população!”, completa.

O MST lançou pela primeira vez cerca de 15 candidaturas pelo país que concorrem às eleições em 2022 aos cargos na Câmara Federal e nas assembleias legislativas com o objetivo de enfrentar a bancada do agronegócio. A escolha de avançar na representatividade política ocorre em um momento no qual pautas importantes para o movimento, como a reforma agrária e a consolidação de uma agricultura familiar ambiental e socialmente sustentável são combatidas pelo atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Atualmente o MST é o maior produtor de arroz e feijão orgânicos do país e doou 6 mil toneladas de alimentos cultivados em seus assentamentos para o combate à fome durante a pandemia da covid-19.



Deixe sua opinião