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Foto: Alan Santos / PR

O tenente-coronel e braço direito do ex-presidente Jair Bolsonaro, Mauro Cid, revelou à Polícia Federal que a Polícia Rodoviária Federal realizou uma “força-tarefa”, para atrapalhar a votação de possíveis eleitores do presidente Lula, em 2022.



No segundo turno da eleição daquele ano, a PRF recebeu o sinal verde do Ministério da Justiça e Segurança Pública para realizar a operação na Bahia e nos estados do Ceará e Pernambuco, onde Lula recebeu a maioria dos votos no primeiro turno do pleito.

Além de Mauro Cid e do ministro Anderson Torres, também sabiam da articulação o então diretor da PRF, Silvinei Vasques; Fernando de Sousa Oliveira, delegado da PF e diretor de Operações do Ministério da Justiça; Leo Garrido de Salles Meira, delegado da PF e diretor do Diop e da Secretaria de Operações Integradas do Ministério e Marília Ferreira de Alencar, delegada da PF e diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Todos  foram afastados.

Os detalhes foram divulgados pelo BNews após o ministro do STF, Alexandre de Moraes, derrubar o sigilo da delação premiada, nesta quarta-feira (19). A pena prevista para esse tipo de crime é de 3 a 6 anos de prisão, além de multa.



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